sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O casamento cria ou revela problemas?

Certa mulher perguntou a um conselheiro matrimonial se o seu marido deveria vir para consulta por causa da raiva que ele tinha depois que um acidente de automóvel o deixou paralítico. A resposta do terapeuta foi a seguinte: “Terei muito prazer em atender seu marido, mas é preciso que algo fique claro. Não foi o acidente que o deixou raivoso: o seu marido sempre foi irado, e o acidente apenas revelou isso”.

A ira normalmente é trazida para o relacionamento, ainda que não exista nada que cause tanto conflito quanto os relacionamentos íntimos.

No matrimônio é impossível esconder as frustrações do passado. Para ser libertado da ira, a parte irada precisa admitir que a ira é uma escolha. Cada homem e mulher é o seu próprio céu ou inferno.

Cada cônjuge necessita de 10 segundos preciosos antes de dizer algo do que vai se arrepender. Se a responsabilidade pela ira interior for aceita, o casamento anda em direção à bonança. Se a responsabilidade pela ira interior for jogada sobre o outro, cria-se a divisão.

Quando amamos a fruta, podemos arar e fertilizar o solo ai redor da raiz. Se odiarmos a fruta, podemos cortar a raiz com um machado. A raiz da raiva está mais freqüentemente nas frustrações normais da vida do que no lar. É muito bom para o relacionamento quando o casal simplesmente pergunta: Por quê? “Por que você está tão brabo? O que aconteceu hoje? O que está frustrando você no trabalho?” Ao fazerem isso, a raiz da raiva pode ser revelada.

Ninguém disse mais coisas boas sobre o casamento, em poucas palavras, do que Joseph Addison quando escreveu: “Duas pessoas que escolheram um ao outro dentre todos os outros da espécie, com a intenção de serem o consolo e a diversão mútua, se obrigaram, na realidade, a serem bem humoradas, afáveis, discretas, perdoadoras, pacientes e alegres com as fragilidades e imperfeições do outro, até o fim de suas vidas”.

Finalizando, a Palavra de Deus vai nos ensinar em Tiago 1.2-4 que devemos nos alegrar com as provações, porque elas farão com que a prova da nossa fé vá produzir perseverança e esta perseverança terá que ter uma ação completa a fim de que sejamos maduros e íntegros, sem nos faltar coisa alguma.

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